segunda-feira, 22 de abril de 2024

MATURIDADE É ESSENCIAL PARA UMA VIDA CRISTÃ SAUDÁVEL.

 




ARC: “até que todos cheguemos à unidade da fé e ao conhecimento do Filho de Deus, a varão perfeito, à medida da estatura completa de Cristo. ” (Efésios 4.13).

NVI: “até que todos alcancemos a unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, e cheguemos à maturidade, atingindo a medida da plenitude de Cristo. ” (Efésios 4.13).

NTLH: Desse modo todos nós chegaremos a se um na nossa fé e no nosso conhecimento do filho de Deus. E assim seremos pessoas maduras e alcancemos a altura espiritual de Cristo” (Efésios 4.13).

BKJ "até que todos cheguemos à unidade da fé e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura da plenitude de Cristo;" (Efésios 4.13).

Introdução:

Ao iniciar a leitura de Efésios 4.1 Paulo diz como Deus resgatou judeus e gentios para um novo e maravilhoso relacionamento com Ele e sua Igreja. Paulo diz ainda como os crentes devem desenvolver amadurecer na fé. Somos chamados a viver de tal modo exemplar que o mundo não possa negar que somos filhos de Deus e cidadãos dos céus. As qualidades de Efésios 4.2 são importantes leia também Filipenses 2.1-4, fala da humildade e fraterno amor. A unidade do corpo de Cristo é manifesta na adversidade dos seus membros, os quais obedecem a cabeça que é Cristo.

No texto de efésios 4 é destacado três objetivos para os cristãos:

1.      Á unidade da fé e o pleno conhecimento do filho de Deus;

2.      A Maturidade;

3.      A plenitude de Cristo.

Maturidade e unidade são medidas em termos de relacionamentos do corpo de Cristo com a cabeça que é Cristo. Portanto, a nossa conduta cristã deve ser digna de seu chamado por Deus. O cristão tem responsabilidade de preservar a unidade do corpo de Cristo. “Dele todo o corpo, ajustado e unido pelo auxílio de todas as juntas, cresce e edifica-se a si mesmo em amor, na medida em que cada parte realiza a sua função” (Ef 4.16).

I – A Palavra Maturidade.

A palavra maturidade é um substantivo feminino na língua portuguesa. Etimologia a palavra maturidade deriva do latim "maturitas", que significa madureza, maturação e maduração. Maturidade é o estado do que atingiu o seu desenvolvimento completo: maturidade comportamental ou mental. Podemos dizer que maturidade é o espaço de tempo de uma vida, compreendido entre a juventude e a velhice. Mas, é também a Condição da pessoa adulta, que está na uma fase adulta do seu desenvolvimento. A Psicologia diz que é desenvolvimento pleno da inteligência e dos processos emocionais; estado em que um indivíduo goza de plena e estável diferenciação e integração somática, psíquica e mental.

Na prática maturidade é o estado ou condição de ter atingido uma forma adulta ou madurecida. Deve demonstrar compreensão, autodisciplina e responsabidade. Na fé cristã precisamos ter um caráter equilibrado em Cristo, assim demonstrando com nossas atitudes.

II – Passagens Bíblicas importantes:

·         “O homem paciente dá prova de grande entendimento, mas o precipitado revela insensatez. ” (Pv 14.29).

·         “Melhor é o que tarda em irar-se do que o poderoso (guerreiro), e o que controla o seu ânimo do que aquele que toma uma cidade. ” (Pv 16.32).

·         “Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.” (1 Co 13.11).

·         “Cresçam, porém, na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja a glória, agora e para sempre! Amém”(2 Pe 3.18).

III – A maturidade cristã, tem a ver:

·         Com o verdadeiro arrependimento.

·         Com o sepultamento do velho homem.

·         Com o novo nascimento.

·         Com o fruto do Espirito.

Este tópico mostra o que tem a ver com a maturidade crista. Mas, nos faz refletir sobre o contrário. Não se arrepender, o não sepultar o velho homem, o não nascer de novo e não frutificar para reino de Deus.

IV – Meditando rapidamente em Ef 4.3-6 “A unidade da fé do Espírito em sete vínculos”. Os sete vínculos da unidade do Espírito:

1.      O vínculo de só corpo (Ef 4.4; Cl 3.15).

2.      O vínculo de um dó Espírito (Ef 4.4).

3.      O vínculo de uma só esperança (Ef 4.4).

4.      O vínculo de um só Senhor (Ef 4.5).

5.      O vínculo de uma só fé (Ef 4,5).

6.      O vínculo de um só batismo (Ef 4.5).

7.      O vínculo de um só Deus (Ef 4.6).

1.      Deus – adoração. 2. Pai de todos – amor. 3. Sobre todos – Seu domínio. 4. Por todos – sua providência. 5. Em todos – sua presença ou imanência.

    Este tópico acima mostra-nos: 1) O perigo e males da divisão. 2) O perigo da falta de união ou unidade. 3) O perigo de perder o alvo.

Conclusão

Saiba que os seres humanos passam por 4 fases na vida, que são: Infância, a adolescência, adulta e velhice. Elas ocorrem dentro do ciclo da vida que possui dois grandes eventos: o nascimento e a morte. Em 1 Coríntios 3.1-3escrito está:  “E eu, irmãos, não vos pude falar como a espirituais, mas como a carnais, como a meninos em Cristo. Com leite vos criei, e não com carne, porque ainda não podíeis, nem tampouco ainda agora podeis, Porque ainda sois carnais; pois, havendo entre vós inveja, contendas e dissensões, não sois porventura carnais, e não andais segundo os homens? ” Cada servo de Deus tem a responsabilidade na preservação do corpo de Cristo, colocando em prática as qualidades que sustentam essa unidade. Portanto, Cresça e amadureça a sua fé em Cristo.

                                                           Fraternalmente em Cristo,

Extraído do livro “Mensagens para os nossos dias” de Josué de Asevedo Soares.

terça-feira, 9 de abril de 2024

OS MALES DA DIVISÃO NA IGREJA

 

                                    

Texto base: 1 Coríntios 1.10-13

Introdução:

Paulo escrevendo a carta de 1 Coríntios afirma que havia contenda entre os irmãos. Essas contendas vinham das facções e grupos rivais, que eles mesmos haviam formado em torno de seus obreiros prediletos. Essas divisões vinham da imaturidade espiritual. Em Efésios 4.27 está escrito: “Não deis lugar ao diabo”. Atualmente, quando isso acontece na igreja, sua origem é mesma. Este tema é tão importante que o apostolo Paulo ocupou quatro capítulos iniciais de 1 Coríntios para tratar sobre o assunto.

I - Divisões em Corinto.

A desunião prejudica a obra de Deus. De muitas formas e a longo prazo. A Igreja, via de regra, é atacada por males que vêm de fora, mas aqui temos uma serie de malefícios que surge de dentro. É importante enfatizar que onde existe divisão:

a). Há frieza espiritual;

b) O diabo opera;

c) Deus não está presente.

 

II - As origens do partidarismo na Igreja.

As facções estavam em torno de seus obreiros preferidos (1Co 1.12,13; 3.4,5). Cuidado para não fazer dos obreiros ídolos, nem deles formar grupo na Igreja. Fatores que podem contribuir:

·         As diferenças sociais entre os que crentes de Coríntios (1Co 1.26; 11.21,22).

·         Grupos rivais da igreja de corinto, são eles:

a)      O grupo dos fundadores (1Co 1.12).

b)      O grupo dos intelectuais ou grupo de Apolo (1 Co 1.12. 3.4).

c)      O grupo dos tradicionais ou grupo de Cefas (1 Co 1.12).

d)     O grupo exclusivista ou grupo eu de Cristo (1 Co 1.12).

III – A causa das divisões.

·         Havia carnalidade em Corinto (1 Co 3; 1.3).

·         Faltava maturidade espiritual (1 Co 3.1,2).

·         Não observava a doutrina bíblica. Eles haviam sido doutrinados (At 18.11; 1Co 11.2), mas estavam alheios ao ensino sobre a ressurreição (1 Co 15.12). Eles davam-se à fornicação (1 Co 5.1); tinham comunhão com os incrédulos e envolviam-se com a idolatria (2 Co 6.14-17).

III – A solução para vencer a desunião na Igreja.

·         Reconhecer e submeter-se a Cristo (1 Co 3.22,23);

·         Reconhecer que as divisões fragmentam a igreja como corpo de Cristo (1 Co 3.9,17);

·         O amor promove a fortalece a união (1Co 8.1b).

·         O sangue de Cristo (Cl 1.20; Ef 2.13,14; 1Co 10.16).

Conclusão.

Facções e divisões são sempre danosos. Tais males são chamados “Obras da carne” (Gl 5.19,20). Mas, para que unidade permaneça e necessário que o crente: 1). Evite os cuidados do mundo (Mt 6.24); 2). Não ser do mundo (Jo 15.19; 17.24); 3) Separar-se do mundo (Gl 1.4); 4). Deve brilhar no mundo (Fp 2.15) e 5). Vencer o mundo pela fé (1 Jo 5.4).

                                                  Fraternalmente em Cristo,



                                                       Josué  de A Soares.


domingo, 11 de fevereiro de 2024

A Igreja Edificada

 

 


"Porque ninguém pode pôr outro fundamento, além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo"

 (1Co 3.11).

Introdução

A Igreja, além de ser uma organização é um organismo vivo e espiritual. Foi edificada segundo o padrão divino, com o propósito de ser o templo de Deus. Por este motivo, foi edificada por Jesus e é habilitada pelo Espírito Santo. A Igreja tem um fundamento sólido, insubstituível e inigualável. 

I Cristo o edificador da Igreja.

As palavras "edificarei a minha Igreja"  mostra a capacidade de quem podia estabelecer, na terra, um organismo vivo que pudesse se sobrepor às dificuldades desta vida, vencer a morte e romper com todos as barreiras que surgem no mundo espiritual, até alcançar os objetivos estabelecidos por Deus. 

1,1 O amor de Cristo pela Igreja (Ef 5.2; Rm 5,8)

1.2 A Igreja comprada pelo sangue de Cristo (1 Co 6.20; 1 Pe 2.9).

1.3  Cristo, o detentor de todo o poder no céu e na terra (Mt 28.18); 1 Co 15.27).

II -  Cristo, o Fundamento da edificação

Existem um fundamento no qual a Igreja está edificada. Este fundamento  dispensa qualquer outro.  Trata-se de Cristo Jesus que deu si mesmo pela humanidade. Assim, podemos dizer:

2.1 Jesus Cristo, a pedra principal (Dt 21.31; Ef 2.20).

2.2 Jesus Cristo, o cabeça da Igreja (Cl 1.18).

2.3 Jesus Cristo, o fundamento perpetuo ( Ef 2.18-21).

III - Os recursos da edificação.

3.1 Os dons do Espírito Santo (Jo16.14; Cl 3.10).

3.2 A  Palavra da graça de Deus (At 9.31; 2 Co 12.9).

3.3 A Oração (At 1.14; 1 Ts 5.17).

IV - Os propósitos da Edificação da Igreja.

4.1 A unidade do corpo (At 2.42).

4.2 A morada de Deus (Ef 2.22).

4.3  A Igreja será apresentada e seu estado perfeito (Rm 8.30; Ef 1.23).

Conclusão.

A Igreja edificada é o corpo de Cristo. Se alguém construir sobre outro fundamento, a sua edificação ruirá. Vemos pela Bíblia: O edificador maravilhoso (Mt 16.18); O amor eficaz na edificação (Ef 5.25; A pedra e segurança na edificação (Ef 2.20). A arma para edificação (Jd 20); Unidade o alvo da edificação (1 Co 12.12-31); O estado definitivo da Igreja edificada (Ef 5.27).

                                        FRATERNALMENTE EM CRISTO.

terça-feira, 7 de novembro de 2023

A ORAÇÃO MUDA SUA HISTÓRIA

                                                   

Texto base: Jó 42.10

Introdução

Iniciamos enfatizando que a oração é falar com Deus, é comunhão com Deus é vida espiritual, é entrar na presença de Deus de modo sobrenatural. Importante ter em mente que quando oramos não é para mudar  a vontade de Deus;  Mas, para que Ele cumpra sua vontade em nós. Orando e somente orando vamos entender e aceitar qual é a vontade de Deus para a nossa vida; em oração entramos em sintonia com o querer de Deus. Por isso, devemos buscar um lugar para a oração (At 16.13). A Bíblia tem muitos exemplos de oração: Abraão (Gn 20.7); Ana (1 Sm 1.9,10); Esdras ( Ed 10.1); Elias ( 1Rs 17.17-22); Eliseu (2 Rs 4.32,33); Daniel (Dn 6.10); Ezequias (2 Rs 19.15) e muitos outros. 

I - O crente e a oração:

1. Deve perseverar em oração, sem desfalecer (Lc 18.1);

2. Todo aquele que é santo do Senhor, orar (Sl 32.6).

3.  Suplicar no espirito e orar por todos santos (Ef 6.18).

4, O crente deve orar cada dia (Sl 88.9).

II - Verdades sobre Jó 42.10

1. O Senhor mudou o cativeiro de Jó.

2. A mudança ocorreu quando Jó orava pelos seus amigos.

3. O Senhor Deus quis acrescentar\abençoar Jó.

4. Foi obediente a Deus, estava em oração e perdoou seus amigos, assim, Deus dobrou as bênçãos.

III Por que algumas orações não são ouvidas:

1. Pecado (Is 59.2).

2.Negligência (Pv 28.9).

3. Dúvida (Tg 1.5-7).

4. iniquidade (Sl 66.16).

5. Falta de persistência (Pv 21.13).

6. Desobediência (Zc 7.11-13).

7. Falta de dé (Hb 11.6). 

Conclusão.

Deus intervém e dá a vitória quando buscamos em oração. A vida de todos que oravam experimentaram grandes mudanças e vitória.  Portanto, voltemos a vida de oração e a sua história será mudada. Deus seja louvado.

                                                     Fraternalmente em Cristo.

                                                          Josué de A. Soares.   





quinta-feira, 13 de julho de 2023

Bases da Ética Cristã

 


“Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino de céus” (Mateus 5.20).

 

INTRODUÇÃO

 Ética é importante para o aperfeiçoamento dos nossos relacionamentos e conduta na sociedade. Entretanto, a Ética Cristã difere da secular. Enquanto Ética se fundamenta em valores materialistas e relativistas, Ética cristã tem como eixo a Palavra de Deus, a revelação divina imutável. Assim, como vivemos em um tempo onde os conceitos pós-modernos relativizam as doutrinas cristãs, é relevante identificarmos os principais fundamentos da Ética Cristã a fim de aperfeiçoar nossa vida de comunhão com Deus e testemunho cristão à sociedade (Mt 5.13,14). O cristão, portanto, deve primar por um viver pleno de virtudes e valores morais. Ele deve deixar-se envolver por completo de predicados que venham sempre glorificar o Evangelho.

l – O CONCEITO DE   ÉTICA CRISTà  

  1. Definição Geral.

A palavra “ética” possui origem no vocábulo grego ethos, que significa “costumes” ou “hábitos”. No latim, o termo usado se corresponde a mós (moral), no sentido de “normas” ou “regras”. Devido à proximidade linguística desses termos, muitas vezes eles são usados como sinônimos. Contudo, devemos defini-los separadamente.

  1. Ética e Moral.

Enquanto ciência, a ética pode ser entendida como a área da filosofia que investiga os fundamentos da moral adotada por uma sociedade. Por conseguinte, a moral refere-se ao comportamento social em relação às regras estabelecidas. Essas regras podem variar de uma cultura para outra, podendo sofrer variadas e sistemáticas alterações. Tudo dependerá da referência de autoridade que serve de fundamento para os padrões de conduta social.

  1. Ética Cristã.

Tem como objetivo indicar a conduta ideal para a retidão do comportamento cristão. O fundamento moral da Ética Cristã são as Escrituras Sagradas. Por isso, sua natureza não se altera nem se relativiza. Desse modo, a Ética Cristã não se desassocia da moral e dos bons costumes derivados das doutrinas bíblicas.

  1. Princípios da Ética Cristã.

O Deus Trino é santo e imutável. Ele se revelou nas Sagradas Escrituras, e por isso, a Bíblia é plenamente inspirada por Deus. Nesse aspecto, os princípios ético-cristãos que derivam das Escrituras são imutáveis e divinos. Esses princípios têm aplicação adequada para todas as épocas e culturas, pois são universais. Assim, os padrões ético-cristãos não podem ser relativizados: “o céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar” (Mt 24.35). A ética cristã tem muito a ver a conduta do crente, o cultivo de bons costumes e que o cristão é um ser social como qualquer outra criatura humana.

 

ÉTICA

MORAL

1. A ética trata a respeito das virtudes e dos valores que devemos cultivar ao longo da vida.

1. A moral trata-se das virtudes e valores propriamente ditos que constitui o espírito humano.

2. A ética diz respeito à consciência de obrigações morais.

2. A moral é o conjunto de regras e princípios instituídos na consciência da pessoa.

3. A ética nos conduz a caminhos que devemos percorrer para agirmos com correção nos problemas morais práticos.

3. A moral se manifesta na ação concreta de uma pessoa.









II – FUNDAMENTOS DA ÉTICA CRISTÃ

A ética que brota das Sagradas Escrituras é afundamento da moral de todo seguidor de Jesus. Por isso ela é cristã. Neste tópico, veremos as principais seções bíblicas, tanto do Antigo quanto do Novo Testamento – embora seja impossível mencionarmos o ensino integral da Bíblia sobre o assunto -, que norteiam o senso ético de todo cristão: o Decálogo, os Profetas, os Evangelhos, o Sermão do Monte, as Epístolas Paulinas e Gerais.

  1. O Decálogo.

Os Dez Mandamentos são preceitos éticos que fazem parte da lei moral de Deus (Êx 20.1-17). Os quatro primeiros tratam da relação do homem para com o Criador: adoração exclusiva, condenação à idolatria, alerta acerca do uso vão de seu santo nome e a sacralidade do tempo (Êx 20.1-11). Os seis últimos mandamentos referem-se à relação do homem com o próximo: honra aos pais, zelo pela integridade da vida, repúdio ao adultério, proibição ao furto, a mentira e a cobiça (Êx 20.12-17). Jesus ensinou que os dez mandamentos resumem-se nestes dois: amar a Deus e amar o próximo (Mt 22.37-39).

  1. Os profetas.

A mensagem dos profetas do Antigo Testamento tem uma imensa influência ética para os seguidores de Jesus, abarcando as esferas morais (Jr 17.1-11; Ml 1.6-14; 2.10-16), sociais (Is 58; Mq 2.1-5) e espirituais (Jr 31.31,32; Jl 2.28-32).

  1. Os Evangelhos.

Evangelho são as boas novas de Cristo (Mt 9.35). A mensagem registrada pelos evangelistas contém apelo ao arrependimento, renúncia ao pecado, oferta de perdão, esperança de salvação e santidade de vida (Mt 3.2, Lc 1.77, 9.62). Os seguidores de Cristo são convocados a viverem as doutrinas do Evangelho e a adotarem a ética e a moral do Reino de Deus como estilo de vida (Mc 10.42-45).

  1. O Sermão do Monte.

Este sermão contém princípios do mais alto ideal moral. Nele são reveladas a ética e a moral do Reino de Deus em questões como: a ira, o adultério, o divórcio, o juramento, a vingança e o amor (Mt 5.22,28,32,37,39,44); também aborda a esmola, a oração e os jejuns (Mt 6.1,5,16); passando pela questão do prejulgamento, dos falsos profetas e dos alicerces espirituais (Mt 7.1,15,24-27).

O Sermão do Monte está para os cristãos como o Decálogo está para os judeus. Por isso, nosso Senhor convida a seus seguidores que priorizem o Reino de Deus e a sua justiça (Mt 6.33).

  1. As Epístolas Paulinas e Gerais.

As Epístolas Paulinas, bem como as gerais, trazem ensinamentos aprofundados sobre a nossa relação com Deus (Rm 12.1,2; Hb 13.7-17), com o Estado (Rm 13.1-7; l Pé 2.11-17), com o próximo (Rm 13.8-10; 14.1-12; l Jo 3.11-24), a injustiça social (Tg 2.1-13; 5.1-6), a questão da sexualidade cristã e do casamento (l Co 6.12-20; 1Co 7.10-24).

     A Ética Cristã está fundamentada nas Sagradas Escrituras, onde o Decálogo, a Mensagem dos Profetas, os Evangelhos, o Sermão do Monte, as Epístolas Paulinas e Gerais merecem destaques.

Ill – CHAMADOS A VIVER ETICAMENTE

Os israelitas foram reprovados por não obedecerem a lei moral outorgada por Deus no deserto. Tal registro foi feito para a nossa advertência, pois as Escrituras dizem acerca do perigo de não vivermos o ideal ético do Reino (1Co 10.5).

  1. “Não cobiceis as coisas más.”

Paulo adverte a Igreja em Corinto a não incorrer no pecado da cobiça (1Co 10.6). No deserto os israelitas cobiçaram o que lhes fora proibido e, por isso, sentiram saudades do Egito (Nm 11.4,5). Infelizmente, ainda hoje, pseudocristãos cobiçam os prazeres do mundo. Assim, preferem o hedonismo e a escravidão do pecado a cumprirem a lei moral do Pai.

  1. “Não vos torneis idólatras.”

O apóstolo exorta acerca do perigo da idolatria (1Co 10.7). Enquanto Moisés recebia as tábuas da Lei (Êx 31.18), os israelitas se corrompiam adorando um bezerro de ouro (Êx 32.1-6). O ato de idolatria não consiste apenas na adoração de uma imagem. Falsos cristãos desprovidos da ética das Escrituras adoram o dinheiro e os bens materiais. A Bíblia chama esse pecado de idolatria (Cl 3.5).

  1. “Não nos prostituamos.”

À luz da história dos israelitas, o apóstolo alerta acerca da maldição provocada pela prostituição (1Co 10.8). A imoralidade encabeça a lista das obras da carne: “prostituição, impureza, lascívia” (Gl 5.19). Muitos, em nome da “graça barata”, justificam a imoralidade e a sensualidade em suas vidas. A Palavra nos ensina que é preciso conservar o nosso corpo irrepreensível (1Co 6.18,19; 1Ts 5.23).

 CONCLUSÃO

    A Ética Cristã é um chamado para vivermos um estilo de vida segundo as virtudes do Reino de Deus. A Bíblia Sagrada é o fundamento para o viver ético-moral dos cristãos. É a única regra infalível de fé e de conduta para a Igreja (2 Tm 3.16). Portanto, em tempos de ataques ideológicos contra a cultura judaico-cristã, a Igreja não deve furtar-se de ser o “sal da terra” e a “luz do mundo” em pleno século XXI (Mt 5.13,14).

                                         FRATERNALMENTE EM CRISTO. 

 

terça-feira, 11 de julho de 2023

Jeremias ou Zacarias Mt 27.9,10

 

“Então se realizou o que vaticinara o profeta Jeremias: Tomaram as trinta moedas de prata, preço do que foi avaliado, que certos filhos de Israel avaliaram, E deram-nas pelo campo do oleiro, segundo o que o Senhor me determinou.” Mateus 27.9,10

 

          Apesar de Mateus afirmar que a profecia procede de Jeremias, na verdade, quem a vaticinou foi o profeta Zacarias (Zc 11.12,13). Os biblistas sugerem que, de fato, Jeremias verberou uma profecia com relação a compra de um campo por determinada a quantia de dinheiro, no entanto, trata-se de mera conjectura. Outros teólogos propuseram que, uma vez que a tradição judaica afirma que Zacarias profetizou no espírito de Jeremias, é possível que Mateus estivesse respaldando esta ideia, quando mencionou esta profecia. Não obstante, Jeremias pudesse ter preferido estas palavras sem tê-las escrito, elas foram vaticinadas e escritas por Zacarias. Outra interpretação que pode explicar a declaração de Mateus é a de que, no modo mais antigo de dividir os livros do Antigo Testamento, a terceira seção continha os livros dos profetas, iniciando com o livro de Jeremias. Como a profecia de Zacarias é encontrada nesta seção, é possível que Mateus estivesse referindo-se a uma profecia dentro daquela seção particular do Antigo Testamento, uma vez que muitos judeus usavam o primeiro livro ou as primeiras palavras de um pergaminho para referir-se, na forma de metonímia, ao todo. De qualquer forma, está claro que aquele que proferiu esta profecia predisse com exatidão os eventos que aconteceram entre a morte e o seu sepultamento.


                                      Fraternalmente em Cristo,




quarta-feira, 21 de junho de 2023

A EXISTÊNCIA DE DEUS

 

Texto base: Salmos 8.1-9

 

Introdução

A Palavra de Deus em Hebreus 11.6 está escrito: “Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam”. A crença na existência de Deus é parte essencial da fé cristã. Vivemos um tempo de crescente dúvida no coração da humanidade, frieza, pobreza espiritual e densas travas. Mas, em meio a tudo isso há um povo que crer na real existência de Deus, entendemos que só tolo, na sua cegueira espiritual, é capaz de negar que Deus existe. Pois, Deus existe como um ser pessoal, inteligente, este é o insofismável testemunho das Santas Escrituras. Já o Salmo 8.1,3,6-9 atribui honra ao nome de Deus, decorrente das obras de suas mãos, e de fazer do homem co-regente da criação.

I – Formas de negação da existência de Deus.

Na 1 João 5.19 está escrito: “Sabemos que somos de Deus e que o mundo todo está sob o poder do Maligno.” Há aqueles que negam a existência de Deus e usam o seguintes argumentos:

1.     O ateísmo – Os ateus negam a existência de Deus, é bem verdade que existem duas classes: O ateu prático, ou seja, na vida prática não reconhecem a Deus( Sl 10.4),  e o ateu teórico é classe de intelectual, e baseiam sua negação na razão.

2.     O agnosticismo – Significa no grego “Não saber”. Este grupo alega crer somente unicamente no que vê. Mas, está escrito: “Bem-aventurados os que não viram e creram” (Jo 20.29).

3.     O deísmo – Este chega a admitir que Deus existe, contudo rejeita a existência por completo a possibilidade de Sua revelação à humanidade, para eles Deus não possui atributos morais e nem intelectuais. O deísmo baseia-se no raciocínio puramente humano.

4.     O materialismo – Descarta a existência de Deus e declara que a única realidade é a matéria.

5.     O panteísmo – Confunde o criador com a criação. Pois é uma crença que ensina que Deus é tudo e tudo é Deus. O hinduísmo é adepto desta falsa teoria.

 

II – Provas bíblicas da existência de Deus.

       Deus: ‘Ēl (no hebraico, “Deus”). Ser Supremo Criador do Universo, do homem, e de todas as coisas. No Catecismo de Westminster define: “Deus é espírito, infinito, eterno e imutável em seu ser, sabedoria, poder, santidade, justiça, bondade e verdade.”

       Logo ao abrir a Bíblia em Gn 1.1 lemos: “No princípio, criou Deus..” Não obstante a Bíblia ter existência de Deus como um fato pleno, independentemente da fé, não se propõe a demonstra-la por meio de argumentos humanamente lógicos. Na verdade as Escrituras não é nenhum diário de Deus, reunido assim todas as indagações da mente humana. Existe nela, sim, o suficiente para alimento da alma do salvo.

1.     A Bíblia diz que Deus é: Espirito (Jo 4.24). Infinito (1 Rs 8.27; Apc 1.8); Deus é o único Deus (Ex 20.3; Dt 4.35;1 Tm 1.17). Onisciente (Hb 4.13) Onipotente (Is 43.13) e Onipresente (Sl 139.7).

2.     Segundo a Bíblia nosso Deus está: Diante de nós (Dt 1.30); atrás de nós (Is 52.12); Sobre nós (Sl 139.5); ao nosso redor (Sl 125.2); conosco (Sl 46.11) e em nós (1 Co 6.19).

3.     O testemunho do Espírito Santo: Deus nos revela pelo Espirito (1 Co 2.9-11). O Espirito testifica no crente (Rm 8.16).

 

III. A Diferença entre O Deus da Bíblia e os falsos deuses.

 

1.     O Deus da Bíblia é o Criador. 

De acordo com as Escrituras, Deus criou todas as coisas (Gn 1.1). Já os falsos deuses, foram inventados pela imaginação humana. O Antigo Testamento apresenta-nos uma variedade de falsos deuses. Alguns deles, inclusive, de caráter demoníaco, tais como Baal, Moloque e Aserá. Na Babilônia, o deus Marduk era considerado “deus dos deuses”. Segundo a mitologia, Marduk matou a Tiamat, deusa das águas profundas, e dividiu-a em duas partes, criando o céu e a terra. Todavia, a Palavra de Deus nos ensina: “Só tu és Senhor; tu fizeste o céu, o céu dos céus e todo o seu exército, a terra e tudo quanto nela há, os mares e tudo quanto neles há; e tu os guardas com vida a todos; e o exército dos céus te adora” (Ne 9.6).

2.     O Deus da Bíblia é Eterno. 

Nas Escrituras, temos várias referências à eternidade de Deus. “O Deus eterno te seja por habitação, e por baixo de ti estejam os braços eternos…” (Dt 33.27; Is 40.28) “Mas o Senhor Deus é a verdade ele mesmo é o Deus vivo e o Rei eterno” (Jr 10.10). Os deuses falsos são mortais. Segundo a mitologia grega, a deusa Perséfone morria a cada ano. As folhas secas do outono representavam o seu fim. No inverno, os deuses morriam, e ressurgiam na primavera.

3.     O Deus da Bíblia é Santo. 

Os deuses mitológicos nivelam-se às baixezas morais dos seus seguidores. Muitos rituais dedicados a esses falsos deuses são cultos aos demônios, movidos por orgias sexuais, alucinógenos e sacrifícios humanos (1Co 10.14-21). A santidade do Senhor, nosso Deus, é um atributo inerente à sua majestade, pureza e perfeição (Hc 1.13). “Porque eu sou o Senhor, vosso Deus; portanto, vós vos santificareis e sereis santos, porque eu sou santo” (Lv 11.44; Jó 34.10; Sl 99.9; Ap 4.8).

4.     O Deus da Bíblia é o Supremo Juiz do Universo. 

Ele tem suas leis, mandamentos, estatutos e juízos. “Porque o Senhor é o nosso Juiz; o Senhor é o nosso Legislador; o Senhor é o nosso Rei; ele nos salvará” (Is 33.22). Ele é o “Juiz de toda a terra” (Gn 18.25; Sl 75.7). Juízo e justiça são a base do trono do Eterno (Sl 89.14). Ninguém escapará ao juízo de Deus: “porquanto tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do varão que destinou; e disso deu certeza a todos, ressuscitando-o dos mortos” (At 17.31).

5.     O Deus da Bíblia é o Deus Salvador (Gn 32.30; Sl 7.10). 

No Salmo 115, versículos de 1 a 8, o salmista demonstra claramente a diferença entre o Deus da Bíblia e os falsos deuses, obras “das mãos dos homens”. Na Índia, são catalogados muitos milhões de deuses! O rio, a vaca, e até o rato, são considerados divinos (Rm 1.23). São falsos deuses que não têm poder para salvar o homem de seus pecados, garantindo-lhe vida eterna. No Brasil, o sincretismo religioso vem transformando o país em um santuário de falsos deuses. Todas essas manifestações fazem parte de um elaborado programa do Maligno para afastar as pessoas do Verdadeiro Deus, o Deus da Bíblia (2Co 4.4).

 

Conclusão.

Não há dúvida: Deus existe. Deus é real. Este é o testemunho multissecular do Espirito Santo que habita no coração do crente. Por isso, de todo coração devemos:  Buscar a Deus (Dt 4.29); Servir a Deus (Dt 10.12); Amar a Deus (Dt 13.3); Obedece-lo (Dt 30.2); Confiar nEle (Pv 3.5). A Deus toda Glória! 


                                                       Fraternalmente em Cristo,

                                                             Josué de A Soares